Pré-Eclâmpsia na gravidez: entenda como ocorre
Por: Redação

O que é a Pré-Eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia se manifesta quando a gestante tem a sua pressão arterial superior a 140 x 90 mmHg, apresentando sintomas principalmente depois da 20ª semana de gestação, durante o parto que pode desaparecer até 12 semanas pós-parto.
Além desta condição, outros sinais são apresentados quando a mulher tem o diagnóstico, como a presença de proteínas na urina e inchaço devido a retenção de líquidos.
Sintomas de pré-eclâmpsia
- Excesso de proteínas na urina (proteinúria) ou sinais adicionais de problemas renais
- Fortes dores de cabeça
- Mudanças na visão, incluindo perda temporária de visão, visão turva ou sensibilidade à luz
- Dor abdominal superior, geralmente sob as costelas do lado direito
- Náusea ou vômito
- Diminuição da produção de urina
- Níveis diminuídos de plaquetas no sangue (trombocitopenia)
- Função hepática prejudicada
- Falta de ar, causada por fluido em seus pulmões
Fatores de risco
- Histórico familiar
- Primeira gestação
- Hipertensão crônica
- Nova paternidade
- Jovens adolescentes ou mulheres com mais de 35 anos
- Obesidade
- Gravidez múltipla
- Intervalo de mais de 10 anos entre a gravidezes
- Fertilização in vitro
Quais são as causas?
Ainda não foi definida uma causa exata do surgimento da pré-eclâmpsia, em vista que ela envolve diversos fatores. Os especialistas acreditam que ela começa na placenta (órgão responsável por nutrir o bebê durante a gestação).
Durante a evolução da gravidez, novos vasos sanguíneos se desenvolvem para levar o sangue para a placenta.
Os vasos sanguíneos da mulheres com pré-eclâmpsia acabam ficando comprometidos e não funcionam adequadamente. Eles são mais estreitos do que os vasos sanguíneos normais, fazendo com que a quantidade necessária de sangue fique limitada, causando o aumento da pressão arterial.
As causas podem derivar das seguintes condições:
- Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero
- Danos aos vasos sanguíneos
- Um problema com o sistema imunológico
- Certos genes
Como a pré-eclâmpsia afeta o bebê?
Como a placenta é o principal meio de suprimento de sangue para o bebê, e os vasos ficam comprometidos, o feto acaba recebendo menos oxigênio e nutrientes necessários, causando assim um retardo no desenvolvimento do bebê.
Esse processo é denominado como ‘restrição do crescimento intra-uterino’ ou ‘retardo do crescimento intra-uterino’.
Tratamento para a pré-eclâmpsia
O tratamento para a mulher que é diagnosticada com pré-eclâmpsia, será recomenda através do médico, podendo ser controlada através de medicamentos e monitoramento em hospitais ou através das consultas pré-natais.
Recomendações para as gestantes
- Procurar ajuda médica para uma avaliação clínica antes de engravidar
- Comparecer as consultas no pré-natal e seguir as recomendações médicas
- Manter hábitos saudáveis como, praticar atividade física e ter uma alimentação saudável, através da supervisão do profissional especializado.
- Reduzir a quantidade de sal nas refeições, não fumar e beber durante a gestação.